sábado, 26 de setembro de 2009

egoísmo.

eu queria que toda essa dor de dentro do meu peito saísse. queria saber rasgar todas as tuas marcas. todos os meus apelos, todos os teus cuidados. é pai, eu não sei se tive tempo suficiente de dizer o quanto me valia, o quanto significava pra mim. mais estava no sangue, éramos sangue. metade do meu inteiro. pai, que saudade de poder discutir contigo a relação. de falar das pessoas que a gente não gostava, de tirar suas fotos, todas com aquelas poses, as mesmas. sempre. que saudade. é inevitável não dizer que tenho medo do amanhã sem a sua presença. querendo ou não, pai é a nossa fortaleza. é o nosso bem querer, é o nosso mais tudo nesse mundo. é pai. que falta você me faz. que vontade de gargalhar contigo, de pular na sua barriga, que saudade de te chamar de chato. o que me resta? é, são lágrimas. lágrimas pesadas que ao caírem me fazem ver o quanto é importante dizer eu te amo mãe, te amo pai. sinto. sinto muito. não tenho tempo, não tive tanto tempo. amanhã é o teu dia pai, é o teu aniversário. seriam 40 anos. seus tão amedrontados 40 anos. e cá estou eu. com a metades deles. eu sei, fui seus olhos, fui sua tão sonhada filha. mais o que me resta pai? desespero? desistir de tudo que me cerca? não, não é? eu sei dos teus sonhos, eu sabia das tuas vontades. mais sinto que não tenho tanta força.mais estou vivendo, estou amando, estou sonhado. é que a saudade pai, é grande. o meu sentimento é grande. e agora do que vale ele? anda não é? quem ama cuida, preserva, as vezes até machuca.
que todos os caminhos me encaminham pra você.

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